Segundo registro bíblico, o homem que mais viveu nesse mundo foi Matusalém. Ele alcançou a idade de 969 anos. Porém, de acordo com um cientista britânico, em 20 anos irá existir condições tecnológicas na medicina, para que uma pessoa viva ainda mais que o personagem recordista. Porém, quem viverá para comprovar se o recorde será quebrado?
O contraditório de nossas realidades é que apesar de tantos avanços na medicina, pessoas continuam morrendo em filas de atendimento por doenças consideradas simples.
Será que em duas décadas isso tudo mudaria? Penso que não! Pois não estamos evoluindo no quesito respeito e honra aos que já viveram mais tempo do que nós.
Está escrito: “Respeite o seu pai e a sua mãe, como eu, o seu Deus, estou ordenando, para que você viva muito tempo, e tudo corra bem para você na terra que estou lhe dando.” (Dt 5.16).
A promessa não fala em mil anos, mas começa com o anúncio de uma vida boa, concedida por um Deus que é Eterno, para quem um dia é como mil anos e mil anos como um dia. (2 Pe 3.8 e Sl 90)
O respeito aos pais, a valorização da família, são caminhos de vida longa e com qualidade. Lógico, pois no lugar onde as autoridades agem como pais amáveis e os subordinados como filhos queridos, a vida vai bem! Assim como em um trânsito onde todos respeitam as regras não haverá mortes. Desta forma, a vida boa e longa está relacionada com o respeito e o amor.
Porém quando o dia-a-dia revela jovens cada vez mais insolentes e crianças que respeitam cada vez menos, penso que o anúncio do cientista inglês está equivocado. Não do ponto de vista das novas descobertas, mas sim no ponto de vista da administração dessas descobertas.
No argumento do cientista, reparos moleculares dariam condições ao homem de viver indefinidamente. No entanto, a realidade é que o ser humano carrega nas entranhas de suas moléculas o pecado e a maldade. Para vencer essa doença espiritual não há outro jeito, senão a intervenção de Jesus, o médico dos médicos. Ele realmente pode vencer e propagar a vida, não apenas em mais mil anos, mas, como ele mesmo prometeu, de eternidade em eternidade!
Por enquanto, o melhor é orar como no salmista: “Faze com que saibamos como são poucos os dias de nossas vidas para que tenhamos um coração sábio.” (Sl 90.12). E principalmente confiar naquele que falou: ”Eu sou a ressurreição e a vida, quem crê em mim, ainda que morra, viverá.” (Jo 11.25).
P.Ismar L. Pínz
Comunidade Cristo Redentor, Pelotas, RS
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