Assisti na tevê a história do casal homossexual de Pernambuco que buscou a fertilização in vitro para ter uma filha. Um doou o sêmen e o outro recebeu ajuda da prima através da reprodução assistida. É a primeira criança brasileira que tem dupla paternidade no seu registro de nascimento. Segundo o juiz que deu o parecer, importa o afeto dos pais e não o sexo deles. Mas estudos comprovam que para o desenvolvimento sadio e completo da criança, é fundamental o afeto e o papel do pai e da mãe – produto escasso nestes tempos em que “todo o amor é válido” e explica a rebeldia infantil e a agressividade dos jovens.
A polêmica interessa às mulheres, sobretudo na reivindicação do que é delas nesta estranha “dupla paternidade”. Está lá a prima para comprovar o que é obvio, que “nem a mulher é independente do homem, nem o homem é independente da mulher. Porque assim como a mulher foi feita do homem, assim também o homem nasce da mulher” (1 Coríntios 11). No começo de tudo o Criador já tinha pronunciado: “Não é bom que o homem viva sozinho. Vou fazer para ele alguém que o ajude como se fosse a sua outra metade” (Gênesis 2.18). Outra versão usa a palavra “auxiliadora” (ézer no hebraico). Vale dizer que das 20 vezes que o termo aparece no Velho Testamento, 17 se referem a Deus e 3 vezes à mulher. Isto cala os machistas que usam o texto bíblico para provar a inferioridade feminina. Se isto é verdade, Deus também é inferior. Por isto o conselho quando o assunto é família: “Sejam obedientes uns aos outros (...) Esposa, obedeça ao seu marido como você obedece ao Senhor (...) Marido, ame a sua esposa, assim como Cristo amou a Igreja (...) Filhos, respeitem o seu pai e a sua mãe” (Efésios 5 e 6).
E neste Dia da Mulher vale lembrar que “a formosura é uma ilusão e a beleza acaba, mas a mulher que teme o Senhor Deus será elogiada. Dêem a ela o que merece por tudo o que faz” (Provérbios 31).
Por: Pastor Marcos Schmidt
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