quarta-feira, 4 de abril de 2012

No mês da mentira... Uma verdade Bendita!

Quando eu era criança, me lembro de, por diversas vezes, cair em mentiras contadas por meus colegas para, após, ouvir a seguinte frase: “1º de Abril!” e muitas gargalhadas da parte deles. Obviamente, eu também comecei a seguir a procissão, fazendo outros acreditarem nas mentiras que eu contava. Era um dia bastante divertido. Mas, afinal: porque o dia 1º de abril é considerado o dia da mentira?
Ao que parece, isso vem de muito, mas muito tempo atrás. Séculos atrás. E parece ter a ver com o Ano Novo... Pelo menos desde o início do século XVI, o Ano Novo era comemorado, não no dia 1º de janeiro, mas sim, a partir do dia 25 de março. E por quê? Porque ali se dava o início da primavera. Como nos países do hemisfério norte o inverno é muito rígido, eles comemoravam, e muito, o início de um novo momento, um novo recomeço com a primavera. Esse dia era tão aguardado, que quando chegava, os povos realizavam imensas festas, que não duravam um, dois, ou três dias, mas sim uma semana. As festas começavam no dia 25 de março e terminavam no dia 1º de abril, dia em que oficialmente começava o novo ano.
Todavia, como sempre, alguém tinha que mudar as coisas. Esse nobre ser foi o rei Carlos IX da França, o qual determinou, a partir da adoção do calendário gregoriano, que o ano novo deveria ser comemorado no dia 1º de janeiro. Logicamente, muita gente não gostou.
Alguns franceses resistiram a essa mudança e continuaram a seguir o calendário antigo, pelo qual o ano iniciaria em 1º de abril. O que aconteceu, foi que alguns gozadores passaram a ridicularizá-los, enviando-lhes presentes esquisitos e convites para festas que não existiam.
Em países de língua inglesa, o dia 1º de abril costuma ser conhecido como “Dia dos Tolos”. No Brasil, o “Primeiro de Abril” começou a ser difundido em Minas Gerais. E por quê? Porque foi lá que circulou “A Mentira”, que era um periódico, o qual foi lançado em 1828, no dia – pra variar – 1º de abril, com a notícia do falecimento de Dom Pedro, desmentida no dia seguinte.
Essa história toda pode ser verdadeira ou simplesmente historinha, e, por assim dizer, mentira. Seja como for, é uma bela história.
Interessante é perceber, que o dia da mentira é apenas um, porém, abril, como um todo, passou a ser considerado mês da mentira.
Se olharmos para a bíblia, quem pecou no paraíso fora apenas um casal. Porém, a humanidade, como um todo, passou a ser considerada pecadora, conforme afirma Paulo: “O pecado entrou no mundo por meio de um só homem e o seu pecado trouxe a morte. Como resultado, a morte se espalhou por toda a raça humana.” (Rm 5.12)
Essa, era até então, a única verdade para nós seres humanos. Todavia, neste que é o mês da mentira, uma outra verdade sobrepõe-se a esta: “A Salvação”: “E assim como muitos seres humanos se tornaram pecadores por causa da desobediência de um só homem, assim muitos serão aceitos por Deus por causa da obediência de um só homem [Jesus]” (Rm 5.19).
A Obra de Jesus fez com que a soberania da morte se tornasse completamente mentira para nós. Ela continua sendo a maior verdade para o não cristão. Para este, Cristo até existiu, mas foi vencido pela morte. Sendo assim, permanece morto e esse será o nosso destino eterno também. Porém, para nós cristãos, a morte não tem mais poder e passa a ser a maior de todas as mentiras contraposta a maior de todas as Verdades já proclamadas no mundo: A Salvação que nos trouxe vida Eterna, através da morte e Ressurreição de Jesus Cristo!
Essa é a história da Salvação. Uma história que celebramos, de modo muito especial, nesta semana Santa que, nesse ano, começa justamente no dia 1º de abril com o Domingo de Ramos, tem o seu ápice no dia 6 com a crucificação e morte de Jesus e concede a toda humanidade um novo recomeço com a Ressurreição celebrada no dia 8 de abril. E isso não é apenas mais uma historinha. É a mais Bela História da Humanidade e a mais pura verdade para que crer no autor dessa Verdade. Uma Verdade que deve ser muito anunciada, bem difundida, bem falada, bem dita, afinal, esta é uma VERDADE BENDITA.
Por Mateus Leonardo Lange
Pastor em São Leopoldo/RS

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