Leia em sua Bíblia Efésios 6. 10-20
Ser Independente é algo que todos almejam. Todas
as pessoas querem ser independentes, livres e autônomas. Mas na verdade todos
são Dependentes!
Esta semana o Brasil está em festa. Na sexta
vamos lembrar a Independência do Brasil. No entanto, meu objetivo não é abordar
e nem falar sobre “Independência”, mas quero falar sobre “dependência”, no “Ser
Dependente.”
Sim, Ser Dependente! Um país não consegue ser
independente do resto do mundo. Precisa dos demais. Assim se dá com uma
empresa, ela nunca é independente de sua rede de fornecedores e consumidores.
Um partido político Depende de seus filiados. Um líder Depende de pessoas para
liderar. Um time de futebol Depende de torcedores. E assim nós somos
Dependentes. Dependemos de nosso trabalho e de nosso dinheiro para pagar
contas. Dependemos de nossos governantes para administrar nosso país.
Dependemos da família e de amigos para nos ouvir, nos abraçar, fazer companhia.
“Independente” é uma palavra que pode até fazer parte do vocabulário, ter seu significado e dizer muitas coisas, mas ninguém consegue ser totalmente Independente. Não há como ser diferente. Somos Dependentes, desde que nascemos até o momento de morrer.
“Independente” é uma palavra que pode até fazer parte do vocabulário, ter seu significado e dizer muitas coisas, mas ninguém consegue ser totalmente Independente. Não há como ser diferente. Somos Dependentes, desde que nascemos até o momento de morrer.
“Dependência”, certamente faz parte de nossas
vidas. E ser dependente pode ser bom ou ruim! Se a minha dependência estiver
ligada a: Problemas do passado, mágoas do presente, dinheiro, poder, posição
social, aparência, sexo, jogo, vícios, e erros, certamente há de ser muito
ruim.
Mas, se formos Dependentes de um abraço de pai,
de um beijo de mãe, da companhia de amigos e de Deus, certamente esta
“Dependência” valerá muito mais do que a “Independência”.
A minha salvação e a minha honra dependem de Deus; Ele é a minha rocha poderosa e o meu abrigo. Assim exprime o salmista no Salmo 62.7, onde é lembrando que nós somos totalmente dependentes daquele que alimenta nossa vida, sustenta nosso corpo, fortalece o nosso ser e dá rumo para nossos passos: Deus. A Dependência de Deus é certeza de vida segura, constante e com propósito. Pela fé somos ligados a Cristo e, a partir daí, as demais dependências de nossa vida ganham nova perspectiva. Pois, “todas as coisas dependem não do que as pessoas querem ou fazem, mas somente da misericórdia de Deus” (Rm 9.16).
A minha salvação e a minha honra dependem de Deus; Ele é a minha rocha poderosa e o meu abrigo. Assim exprime o salmista no Salmo 62.7, onde é lembrando que nós somos totalmente dependentes daquele que alimenta nossa vida, sustenta nosso corpo, fortalece o nosso ser e dá rumo para nossos passos: Deus. A Dependência de Deus é certeza de vida segura, constante e com propósito. Pela fé somos ligados a Cristo e, a partir daí, as demais dependências de nossa vida ganham nova perspectiva. Pois, “todas as coisas dependem não do que as pessoas querem ou fazem, mas somente da misericórdia de Deus” (Rm 9.16).
Meus
irmãos e irmãs em Cristo. Não há como nós não sermos dependentes uns dos
outros, e especialmente dependentes de Jesus Cristo.
É o
que a apóstolo Paulo coloca diante de nós no texto de Efésios 6. 10-20: Nós precisamos
nos tornar cada vez mais fortes unidos com o Senhor Jesus e recebendo a força
de seu grande poder. E como podemos nos tornar mais fortes? Só uma maneira,
dependemos da armadura que Deus nos dá para vestir.
O
apóstolo Paulo insiste nisso, pois sabe que por nossas próprias forças não
conseguimos vencer a batalha sozinhos...
E a
primeira coisa que temos que entender, é que o nosso inimigo é o próprio diabo,
e Seus servos demoníacos. Dia após dia
somos tentados a nos desviar dos caminhos de Deus. O apóstolo Pedro nos lembra
que o diabo é como um leão que ruge procurando alguém para devorar. E as
artimanhas e estratégias do diabo são tantas que nós não podemos imaginar. Por
isso Paulo declara vistam com toda a armadura que Deus dá a vocês para ficarem
firmes contra as armadilhas do diabo.
A
primeira recomendação que o apóstolo nos dá é: Estejam preparados e usem a
verdade como cinturão. Jesus disse: “Se vocês continuarem a obedecer aos meus
ensinamentos, serão de fato meus discípulos e conhecerão a verdade, e a verdade
os libertará” (Jo 8. 32). E como a bíblia afirma que o diabo é o pai da mentira
(Jo 8. 44) devemos sempre buscar a Verdade
e estar prontos para responder às mentiras e enganos do maligno.
A
segunda recomendação que Paulo nos dá é “Vistam-se com a couraça da Justiça”.
Paulo aqui lembra uma armadura que era colocada no peitoral e que protegia os
soldados contra a espada e as flechas do inimigo, era usada especialmente para
proteger o coração. Aqui entendemos que somente a justiça de Cristo é a nossa
couraça. Ela protege-nos do pecado e da morte. É a resposta de Deus às
acusações do diabo. O diabo sempre irá nos acusar do pecado. Ele vai nos acusar
de fraqueza. Ele irá nos acusar dizendo que merecemos a morte e a condenação. E
isto é verdade. Sem a couraça, isto é sem a Justiça de Cristo o diabo vai no
coração, porque é de dentro, do coração,
que vêm os maus pensamentos, a imoralidade sexual, os roubos, os crimes de
morte (Mc 7. 21), e nos acusa, quer nos matar, por isso precisamos de Cristo,
aquele que tomou o nosso lugar e disse seus pecados estão todos perdoados, foi
por você que derramei o meu sangue na cruz.
A
terceira recomendação de Paulo é: Calcem como sapatos a prontidão para anunciar
a boa notícia da Paz. Lembremos que
Paulo tem em mente aqui, um soldado. Nenhum exército poderia durar muito ou
lutar eficientemente sem bons sapatos. Pedras e espinhos no chão derrubariam
qualquer exército de joelhos sem um calçado adequado. E aqui entra um elemento
muito importante que precisamos refletir: Os sapatos usados devem anunciar a
paz. Lembremos desta imagem: Soldados lado a lado combatendo o mesmo combate.
Devem se preocupar apenas com o inimigo e não com seus colegas de batalha.
Imaginem se os soldados começam a inventar fofocas um contra o outro, a lutar
entre si, o exército todo cai. Na igreja acontece a mesma coisa. Todos nós
estamos combatendo o bom combate da fé, precisamos lutar juntos, na igreja não
há espaço para fofocas, brigas, ciúmes, mágoas, inveja,
rancor, orgulho, ... Todos lutamos contra o mesmo inimigo, e devemos nos
ajudar, amando-nos uns aos outros para chegarmos juntos no céu.
Por
isso a quarta recomendação de Paulo é a Fé, como um escudo. Com a fé podemos
gritar “Se Deus está do nosso lado quem poderá nos vencer?” A resposta simples
é aquela que Paulo disse aos romanos: Ninguém! Ninguém pode nos derrotar, pois
Deus é o nosso poder e a nossa proteção!
Nós
também usamos o capacete da salvação, que nos mantém em todas as circunstâncias
em contato com a nossa cabeça, ou seja, Cristo, e assim podemos compreender que
a batalha já está ganha, e nós apenas aguardamos a salvação, mesmo diante das
inúmeras batalhas que teremos que enfrentar, com Cristo a vitória é certa.
Por
fim, peguemos a espada – isto é peguemos a Palavra de Deus. Esta batalha não é travada com os punhos ou
balas. Certamente não é combatida eficazmente com gritos e xingamentos. Esta
batalha é travada com a Palavra de Deus, que nos mostra que o único meio de
sairmos vitoriosos desta vida e ganhar a vida verdadeira é por causa de Jesus.
Nó
dependemos da armadura que Deus nos dá. Veja bem, no fim das contas, a batalha não
é nossa. Nós participamos, mas a batalha é de Cristo, e a vitória é Dele, nós
lutamos com a força, com as armas, e com os métodos de Cristo.
Queridos irmãos que nesta semana em que vamos
comemorar mais um 7 de setembro e iremos lembrar o grito de D. Pedro
“Independência ou morte”, cabe fazer uma reflexão através da Palavra de Deus e
gritar “Dependência ou Morte”. A partir
do momento que sou dependente de Cristo, já obtive a vitória, já recebi o
perdão dos pecados, a salvação e a vida eterna é certa. Amém.
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